Transformação na educação começa quando se acredita que pode ser transformadora.
Resolvi criar este blog como se fosse um diário onde pretendo registrar minha percepções a respeito dos diferentes processos educativos, analisados principalmente pela experiencia de ter tido filhos em idades tão diferentes e com processos de aprendizagem tão distintos.
Sempre gostei de coisas um pouco diferentes durante minha infancia e adolescencia, mas sempre quiz me sentir fazendo parte de um grupo, ou seja queria estar ligada de certa forma ao grupo das pessoas "legais" do meu bairro.
Durante o periodo em que os militares estavam governando este país vivi na Capital de São Paulo, mas o local parecia um universo a parte de todo do turbilhão pelo qual o pais passava.
As casas foram construídas pelo antigo BNH e finaciada. Mas este bairro apresentava algumas caracteristicas diferentes, conforme o projeto inicial do arquiteto Fabio Canteiro. A escola construída era pública, estadual, mas os alunos, em sua grande maioria eram os moradores do bairro e seu entorno, os professores idem, como não querer pertencer a uma turma que frequentava os mesmos lugares.
O bairro teve ainda um clube, cujo título fazia parte do contrato de compra das casas. E a partir do ano de 1977 o time de basquete deste clube revelaria futuros atletas de ponta, como foi o caso do técnico de basquete Enio Angelo Vecchi.
Neste período o processo educativo era bem tradicional, mas ainda hoje me recordo da primeira greve de professores que vivenciei em 1978.
Falar deste período é na verdade resgatar momentos complexos de minha infância e adolescencia, pois ainda não tinha consciencia do motivo de ser diferente e de estar sempre sozinha, de sentir-me deslocada.
O que ninguém entendia ou sabia explicar é que muitos de nós já apresentavamos o que hoje é conhecido como altas habilidades, e principalmente sobre como lidar com cada particularidade destas pessoas que são "largadas" por ter facilidade de aprender.
Revendo tudo o que passei, quero poder ajudar com informações e depoimentos a muitos pais, professores e inclusive alunos a perceberem o que são estes talentos. Que geram ansiedade e tanta dúvida em todos.
Sempre gostei de coisas um pouco diferentes durante minha infancia e adolescencia, mas sempre quiz me sentir fazendo parte de um grupo, ou seja queria estar ligada de certa forma ao grupo das pessoas "legais" do meu bairro.
Durante o periodo em que os militares estavam governando este país vivi na Capital de São Paulo, mas o local parecia um universo a parte de todo do turbilhão pelo qual o pais passava.
As casas foram construídas pelo antigo BNH e finaciada. Mas este bairro apresentava algumas caracteristicas diferentes, conforme o projeto inicial do arquiteto Fabio Canteiro. A escola construída era pública, estadual, mas os alunos, em sua grande maioria eram os moradores do bairro e seu entorno, os professores idem, como não querer pertencer a uma turma que frequentava os mesmos lugares.
O bairro teve ainda um clube, cujo título fazia parte do contrato de compra das casas. E a partir do ano de 1977 o time de basquete deste clube revelaria futuros atletas de ponta, como foi o caso do técnico de basquete Enio Angelo Vecchi.
Neste período o processo educativo era bem tradicional, mas ainda hoje me recordo da primeira greve de professores que vivenciei em 1978.
Falar deste período é na verdade resgatar momentos complexos de minha infância e adolescencia, pois ainda não tinha consciencia do motivo de ser diferente e de estar sempre sozinha, de sentir-me deslocada.
O que ninguém entendia ou sabia explicar é que muitos de nós já apresentavamos o que hoje é conhecido como altas habilidades, e principalmente sobre como lidar com cada particularidade destas pessoas que são "largadas" por ter facilidade de aprender.
Revendo tudo o que passei, quero poder ajudar com informações e depoimentos a muitos pais, professores e inclusive alunos a perceberem o que são estes talentos. Que geram ansiedade e tanta dúvida em todos.
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